Rorschach.

O que você vê?

Na falta de algo melhor pra fazer, fui fazer bobagem. Photoshop, 15min.

Tope dés musical.

Num antigo post escrevi que "Tem algumas músicas que fazem o sangue borbulhar. Que fazem o mundo parecer bom, que fazem a gente se sentir com inspiração pra salvar a década. Tem músicas que parecem um sonho cantado em três minutos. Que sensibilizam, fortalecem, amolecem, apaixonam. Tem músicas que fazem a gente dançar. Mesmo sem precisar se mexer.".
Minha vida, e de muita gente, é regida à música. Norteia meu humor, minhas ideias e até o jeito de falar, por vezes. E nesse ano não foi diferente. Por isso #acheidigno listar as dez mais dos últimos 365 dias. Não que não haja outras tão importantes, ou só boas mesmo, quanto.

Soul Sister- Train
Me faz lembrar de um sorriso que daria a vida pra não esquecer.



Sem Juizo- Versão de Garota Safada
"Quem tá apaixonado chora. E quem tá solteiro bebe." Sem mais.



Mistérios- Jorge e Mateus
Roedeira sertaneja.



E daí- Guilherme&Santiago
Bons dias de meio de ano. Não voltam mais.



Non, je ne Regrete rien- Edith Piaf
Um hino à boa música e à poesia cantada.



Bright Lights- Placebo
Meu despertador(e de @samy_almeida) nos dias de Paris.



Viva la Vida- Coldplay
A marca maior do show mais fantástico que alguém podia me dar. Com uma companhia igualmente fantástica, não é, @samy_almeida?



Você não sabe o que é amor- Luan Santana
As noites na rua não seriam as mesmas sem ela.



Stereo Love- Edward Maya&Mia Martina (clipe meio esquisito. O único disponível pra incorporação.).
Tocada em 3 de cada 4 lugares onde entrava em Paris. Não tem como não ter boas recordações.



Eet- Regina Spektor
Motivo das aspas na descrição desse post.



O bom é saber que haverá sempre mais e mais canções pra ouvir e ouvir, viajar e viajar.

The Walking Dad.

Na falta do que fazer, fui fazer bobagem.

NEW MEN in the mirror.

LONDON pour toujours.

I used to be.

Most of you still are.

Naquela de cruzar famosos.

Tava vendo aqui. Esse Bruno Mars é a cara do Jason Mraz com o Laurence Fishburne. A cara!

Oi, papais!

Palavra do dia: Cute.

Mesmo que odeie gatos.

Photoshop. Uns 40min

Blond. James Blond.

Grafite, Photoshop, falta de bom gosto e do que fazer. Mentira, eu tenho um monte de coisa pra fazer.

Alma vai virar longa nas mãos de Del Toro.

Há bastante tempo fiz um post sobre a animação Alma. Uma animação que valia ser saboreada em cada uma de suas singelas representações de sensibilidade e inocência. Hoje,veio a maravilhosa notícia de que o maravilhoso curta se tornará um longa nas mãos do maravilhoso Del Toro. É sem dúvida um dos resultados que quero muito ver. O diretor será o espanhol Rodrigo Blaas , criador da peça original, apadrinhado por Del Toro na produção, aposta da DreamWorks.Notícia via Omelete.

Por enquanto, fiquemos com o curta:

Rabisco.

Rabisco com grafite sobre papel neon (off-set 75g/m²). Deu vontade de rabiscar.

Ainda Diesel.

Ainda falando de sacadas Diesel, o que fazer se seus tênis não forem donos da melhor performance pra esporte, nem do melhor amortecimento do mundo, nem da maior resistência já vista? Invente um quesito legal o suficiente em que ele seja o melhor. Simples! E assim lá foi a Diesel, e criou os seus tênis: os melhores pra dar pé na bunda. Ha! Achei genial também. É basicamente usar no pé o poder de protestar contra tudo o que é chato. E a execução da ideia, melhor ainda. Puro viral.

NÃO FUI FEITO PRA CORRER.

ESTUDO DOS TÊNIS PRA PÉ NA BUNDA DIESEL.

ASSLAND.

Diesel.

A Diesel teve colhões e a brilhante ideia de escolher como seu público alvo os estúpidos. Não digo burros, que é diferente. São estúpidos. Aquelas pessoas sem noção, que são tão divertidas e descontraídas. Aquelas com quem adoramos sair numa farra. E quer saber? Faz todo sentido. Provavelmente 90% das pessoas que se preocupam tanto(ou mais) com a roupa que usam quanto com o proprio QI são pessoas não muito geniais. E são elas que vão comprar Diesel. São elas que vão fazer coisas que virarão as historias da turma, que virarão a piada do ano, que serão "descoladas" e "na moda". Um perfeito outdoor pra qualquer marca. E a Diesel, assim, se apropriou do termo diversão, com muita naturalidade. Achei fantástico.
Fica um apanhado da campanha:

site: www.diesel.com

BE STUPID

IMPRESSO

CAMPANHA DE RUA (GUERRILHA)

Trailer.

Bravura Indômita, (refilmagem) dos irmãos Coen. Gostei da prévia do que deve vir a ser a trilha sonora, gostei da fotografia, gostei da historia(que lembra um pouco Os Imperdoáveis, de Clint Eastwood) e gostei mais ainda da garotinha(Hailee Steinfeld). Diferente do que se costuma ver por aí. Tem tudo pra ser um filmão.

"I'm about to embark on a great adventure..."

Um fake nem tão fake assim.

Propaganda do Xperia X10 da SonyEricsson. Um fake nem tão fake assim. Digamos que eu poderia fazer uma lista bem generosa com gente exatamente desse calibre. É engraçado ver a superficialidade que vaza da boca, de um jeitinho tão confiante! É como se aquilo REALMENTE fizesse sentido pra elas. Papai ama. Totosas. HA!

"Aha..."

Vi no Testosterona.

O Playboy Natalense.

É provável que você olhe pra essa ilustração e a ache parecida com um ou outro conhecido seu. Ou com você mesmo, quem sabe. Se isso acontecer, ela(a ilustração) deu certo. Deu certo porque ele(o Playboy Natalense) é um amontoado de clichês pouco criativos, mas com bastante apelo entre as fêmeas do grupo, igualmente concebidas em série. É um soldado do exército das embalagens sem conteúdo que vive na Cidade do Sol. Ele é a camisa Ralph Lauren, é o carro do pai, é a carinha de paisagem, é a pose marotamente engessada pra foto. Ele é a alegria das boyzinha, a resenha dos cara(que devem, via de regra, ser mais mirrados, mesmo que igualmente vestidos) e no fim de cada noite, é um acontecimento no posto. Ambiente tão interessante quanto ele próprio.

Deixo então, O Playboy Natalense:

"Só Freud explica como chegar lá!"

Ilustração à mão e Photoshop.
Pra ver em tamanho maior, clica na imagem, como de praxe.
E em breve(algumas semanas, ou anos, quem sabe) posto A Boyzinha Natalense.

BAND-AIDS. Quando o plural estraga tudo.

Piada sem necessidade, razão nem sentido.

Life is shorts.

Photoshop. 15min.

Pensar grande. Dior.

-Vamo fazer uma peça pra lançar o Dior Homme?
-Vamo. A gente pode fazer um outdoor, ou um anúncio no jornal.
-Bem, eu tinha pensado em algo maior...
-Maior?
-É, maior. Tipo isso...

-Ahh, entendi.

Gordinhas brigando. YES!

Por favor, me diz que isso NÃO é fake! Só assim pra eu continuar acreditando na maravilhosa capacidade humana de provocar vergonha alheia. Quer dizer...mentira. A humanidade me prova isso todo dia. Apresento, Abbey and Lisa, ou simplesmente...Ablisa!

Gordinho só faz gordice.

The colors of the web

Infográfico dividindo a paleta de cores da web. Auto explicativo. Vi no DesignTaxi.

Psycho/ Stalker post.

Katy, sua goshtosa.

O que achei de Sideways- Entre umas e outras.

Mais ou menos isso:

O filme é basicamente uma comédia cult com estrutura de road movie, que fala da viagem de dois amigos pra se despedir da vida de solteiro de um deles. A historia é legal, vale ver numa tarde de folga como eu fiz, mas nada além disso. O hype em cima da obra foi demais. A indicação ao Oscar de melhor filme e a vitoria em melhor roteiro adaptado ou foi safra ruim de 2004 ou resultado do amor exacerbado de Hollywood por coisas simplistas e água com açúcar. Nada contra, mas nada a favor também.

Como não vale um texto, fica a sinopse roubada da Wikipedia:

"Um homem fascinado por vinhos dá de presente ao seu melhor amigo uma viagem pelas vinícolas da Califórnia. Eles viajam juntos, conhecendo duas mulheres que mudam suas vidas. Dirigido por Alexander Payne (Eleição) e com Paul Giamatti e Sandra Oh no elenco. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado."

Só.

O que achei de Clube da Luta.

Mais ou menos isso:

Clube da Luta (1999, 139 min, David Fincher.) é a historia de dois homens que se conhecem em circunstâncias aparentemente banais, se reencontram em circunstâncias aceitavelmente plausíveis e se separam em circunstâncias totalmente absurdas. Mas geniais.

O enredo apresenta dois caras relativamente normais, que postos frente a frente são personagens complementares. Se conhecem durante um voo. O primeiro, interpretado por Edward Norton- Jack- tem uma vida material bastante organizada enquanto seu lado emocional é uma bagunça. Tyler Durden -Brad Pitt- é exatamente o contrário. O apartamento meticulosamente mobiliado do personagem de Norton está para a cabeça de Tyler como o muquifo de Tyler está para a cabeça do personagem de Norton. O primeiro é um desajustado que passa meses sem dormir, ferrado por causa de stress, até que descobre que frequentar grupos de apoio a pessoas com as mais diversas desgraças -onde conhece Marla, o lastro romântico do filme- o faz chorar e consequentemente ter tranquilidade suficiente pra deitar e conseguir fechar os olhos. O segundo é totalmente desligado de convenções sociais e bens materiais. De fato um anarquista e livre pensador. Um Jigsaw com carisma e alma. É uma estrutura metafórica muito evidente e que dá liga à união dos dois. Após a explosão que destroi o apartamento de Jack, Tyler o acolhe e os dois passam a morar juntos numa casa abandonada já antes habitada por Tyler. Daí em diante o personagem de Norton experimenta uma abertura de mente, um crescente abandono de paradigmas. Se torna cada vez mais livre, menos chato, menos preso.

Nessa convivência, eles descobrem que é muito legal se espancar na saída de bares e repetem a brincadeira com frequência. Não demora até outros homens aderirem à brincadeira e surge então o Clube da Luta. É uma reunião de caras que se batem sem compromisso, com o único objetivo de aliviar as tensões. E a coisa cresce. A regra de ouro é que ninguém fale sobre o Clube. Mas ainda assim a cada dia aparecem mais e mais interessados nas lutas que fazem o sangue correr - dentro e fora do corpo - e elas viram o ponto alto da vida dos dois personagens principais. São como duas crianças esperando o dia todo a hora de ir pro parque. O Clube vira uma espécie de filosofia e Tyler um tipo de Guru. Dele saem "tarefas de casa" -todas pouco ortodoxas, bastante controversas e socialmente pertinentes- a serem cumpridas pelos integrantes entre um encontro e outro.

O personagem vivido por Norton - aquele do apartamento arrumadinho e da cabeça revirada- acompanha a evolução do Clube da Luta e faz parte da filosofia pregada por Tyler. Até certo ponto. A diferença é que a organização de um apartamento é muito mais simples do que a organização de uma mente. E ele talvez não esteja preparado pra aceitar o "Libertar" que Tyler prega. Parece demais pra ele. Com o aumento da complexidade, violência - mesmo que sem vítimas, em e a princípio - e impacto das Tarefas ele começa a questionar o buraco onde se enfiou. O Clube agora havia virado um mini exército de homens manobráveis e sem muita disposição pra dizer não àquilo a que fossem delegados. É o Projeto Caos se instalando. A questão agora passa a ser de segurança pública.

O que vem a seguir é um clímax daqueles inesperados, que todo mundo adora ver. Eu adorei. E não vou falar mais sobre pra não ser estraga prazer. Mas adianto que vale cada segundo, assim como o começo e meio do filme. Fincher tem uma direção arrojada, cuida bem dos diálogos socialmente questionadores, sarcásticos e duros da obra em que o filme foi baseado (Clube da Luta, 1996, Chuck Palahniuk), além da parte técnica, como os efeitos sonoros (indicados ao Oscar). É uma obra marcante que deve ser vista e/ou revista. Foda. Muito.

Algumas frases que achei que valem destaque:

"Auto aperfeiçoamento é masturbação" Tyler Durden.

"A camisinha é o Sapatinho de Cristal da nossa geração. Você conhece um estranho e veste. Você dança a noite toda e depois joga fora. A camisinha, não o estranho." Marla Singer.

"This is not love. This is a sport fuck." Tyler Durden.

Nova maratona cinefílica.

Consumismo.

Saí do trabalho hoje e resolvi passar nas Americanas(o site também vale.) pra ver alguns filmes. Sempre gritei por aí que comprava filme pirata como protesto contra o absurdo do preço dos originais e que se houvesse um dia um lugar com DVDs baratos, ou pelo menos acessíveis, compraria como forma de estímulo pessoal à queda de preço. As Americanas fazem isso. E bem. Eles tem dezenas de títulos dos mais variados (e CDs também, que não vêm ao caso) e na maior parte das vezes, indo de R$9,90 a R$16,90. Vale cada centavo. Mas como comecei a falar do meu dia, devo terminar que a ideia inicial de comprar uns três terminou em nove. Como se eu estivesse muito rico pra fazer uma palhaçada dessas. A lista é:

Clube da luta - R$12,90
Cães de Aluguel - R$12,90
A Rainha(Ed. especial/DVD Duplo) - R$12,90
Taxi Driver(Ed. especial/DVD Duplo) - R$16,90
Piaf - R$12,90
Tiros em Columbine - R$9,90
Sideways - R$9,90
Os Imperdoáveis - R$12,90
A Noviça Rebelde - R$12,90

Como já fiz antes, vou vendo e escrevendo o que acho dos filmes aqui, pra ficar registrado.

I wish I could create.

'Appy Birthday.

Hoje é um dia muito especial. Faz exatamente oito meses e três dias que comecei o AR2GO.

Hate cats.

Stupid animals.

mais em Señor Gif

Amo muito tudo isso!

Vi esse vídeo e me bateu uma sensação tão boa. A sensação de que há gente no mundo, que chamam de avós, que tem como essência a pureza, a entrega, o amor por nós. Que outro tipo de parente para na frente de uma câmera pra pagar esse mico? Pagar esse mico, diga-se de passagem, não pra ganhar um carro, nem ficar famoso, mas pra tirar um sorriso da boca de um neto. Não entro no mérito de ser fake ou não, de o netinho ser um filho-da-puta ou não. Entro no mérito dessa verdade universal que é o amor gostoso de vô e vó. Aqui, no meu caso, duas vós. As coisas mais gostosas do mundo. Nessa semana em que se comemorou o Dia desses grisalhos queridos demais, comemoramos(eu e minha não menos amada irmã) também o aniversário de uma das minhas mães-duas-vezes. Ela, assim como a outra, é um exemplo de paixão e carinho, recíproco, se me perguntar. Elas são família, são laço, são lar. E essa sensação eu não troco por nada.
Dona Amélia e Dona Rosilda, AMO VOCÊS!

Fofos!

The Axis of Awesome.

É por isso que eu reluto em deitar pra dormir. Sempre acho que posso perder alguma coisa que vai fazer valer o sono. E teria perdido The Axis of awesome se tivesse deitado cedo como pretendia hoje. O grupo australiano é engraçadíssimo e talentoso, responsável pelas risadas das letras próprias e pelo saudosismo delicioso da compliação da música 4 chords, que além de fantástica é também um guia das melhores músicas pop de todos os tempos. Vale cada segundo.

4 Chords.


What would Jesus do?


Birdplane.

Do the roar!

Ok. É idiota, retardado e pra muita gente sem graça também. Mas a coisa mais legal de Shrek4 é o molequinho falando "Do the roar". Certeza.

Do the roar. Do it!

Sucker Punch.

Tem estilo. Muito estilo. Do diretor de 300 e Watchmen, SuckerPunch.

Your fight for survival, starts right now.

Yes I am. No I'm not.

Viejo.

Desenhinho meu. Grafite mesmo.

Coisas a dizer.

Photoshop e preguiça minimalista.

#freesamysia.

#freesamysia @ samy_almeida

Todo mundo aí tem um melhor amigo? Digo, não um bom amigo, um amigo legal. E não o melhor amigo dentre os seus outros. Melhor amigo entre todos os que existem. Todo mundo aí tem um desses? Pois eu tenho. Na verdade é uma amiga. Melhor amiga.
E ela é foda(não achei termo melhor e tô com sono demais pra procurar. Já é 1.08h da manhã). É espirituosa, divertida, inteligente, sagaz. Mas hoje o objetivo é ressaltar uma outra qualidade. A dedicação.
Desde sempre Samysia(essa Melhor amiga de quem falo. A que é espirituosa, divertida, inteligente, sagaz, etc.) me assustou com a entrega com que faz as coisas. Era meio humilhante até. Eu, preguiçoso que sou, sem muita força de vontade, nunca perdi a oportunidade de sentar e assistir às batalhas dela. E nunca vi uma derrota. Melhor aluna da sala, 1º lugar no ENEM, 1º lugar no vestibular e o que mais houvesse. E dessa vez assisto à mais uma empreitada. E torço mais uma vez. E sofro mais uma vez. E me orgulho mais uma vez. Samysia hoje vive em cativeiro, escravizada e submetida a trabalho forçado em jornadas de até 26h diárias de trabalho. Sem luz, sem interação social, sem amor. Não digo sem comida pelo fato de ser bem alimentada até demais, independente da qualidade da nutrição provida.
Dado o panorama, e respondendo ao choro por salvação, resolvi fazer minha parte. Resolvi clamar pelos meus e pedir socorro. Resolvi agir através da arte. E gritar a plenos pulmões #FREESAMYSIA !!!

Personalidade do dia:

Jon Lajoie é um comediante canadense, famoso pelos videoclipes (termo novo...) com abordagens irônicas, críticas e/ou cretinas. Vale pela cara-de-pau e pela simplicidade das letras, que traz à tona o ridículo do que a gente consome. Metalinguagem em larga escala. Divertido demais.

Saudade mesmo.

Hoje eu acho que mexi em alguma coisa que nem lembrava que tava lá. E foi como abrir um baú, cheio do tipo de buginganga que toda criança sonha encontrar nas brincadeiras e fantasias em casa. Aqueles tesourinhos empoeirados, aquelas lembranças puras. Hoje, mais precisamente nos últimos 30 minutos, eu lembrei como é ser pleno, despreocupado, livre. E deu saudade disso.
E pra completar, quem sabe do que eu tô falando, aqui vai uma ode aos tempos Da Gente. Porque a gente era Osso. E ninguém pode negar.

Eu, a inutilidade e George Carlin.

Um dia Deus desceu do céu e me deu uma tarefa sagrada. A de aprender. De fuçar as esquinas mais estranhas da minha confortável e autosuficiente classe social e descobrir de tudo um pouco. E eu aceitei. O problema é que eu, como péssimo executor, decidi que só ia aprender porcaria. Nada de cura do câncer, sistema anti-crise, fim da fome. Não. Nada disso. A Luz que se derrama sobre mim me ilumina um lindo caminho: o da inutilidade. E é nele que eu me esbaldo todos os dias, curioso que sou, wikando o nome do a340 que levou a España Campeã del Mundo pra casa (Isaac Albéniz), como surgiu o cartão de crédito (diners club), procurando uma referência pra meu quase vício com siglas (acronym finder), etc. É nessas andanças que eu esbarro em muita porcaria, mas também em coisas que muito valem o esforço.
A pérola de hoje, na qual já tinha esbarrado antes, sem dar a devida atenção, chama-se George Carlin. O pai do humor de crítica social. O pai do stand up comedy. Como minha vida gira basicamente em torno de aeroporto, eu nos brindo(digo nós, já que vou rever os vídeos de novo, e de novo...) com o ponto de vista fantástico deste gênio sobre aviação comercial e seus processos. Pra quem tiver paciência, digo que vale muito a pena. Pra quem não tiver paciência, paciência.

This one they just made up! Near miss. When two planes almost collide they call it a "near miss". It's a near hit! A collision is a near miss!

Pra usar Corel.

Tem que ter disposição. Tem que ter habilidade. E eu não tenho. Só uso PS.

Campanha.

Serra. Serra sim.

Vou olhar lá fora.

Vou me alienar sobre mim mesmo. É aí que mora a beleza de dizer que a ignorância é um dom.

Eu me lembro de tanta coisa.
Me pergunto tantas outras.
Fico na dúvida, me esqueço.
E no fim, termino na mesma.
Auto análise é uma merda.

Eu já não sou mais o mesmo.

Eu me dividi em dois.
O que sente, e o que fala.
E isso é uma tremenda furada.

Antigamente eu sentia em palavras. Sabia o que dizer. Hoje parece que tudo que se passa comigo é totalmente contra a retórica. Acho que minhas emoções emburreceram. Talvez tenham mesmo é virado emoções em essência, e essas, sejamos justos, não há oratória que consiga explicar.

Update: Acabei de concluir que f*@#-se essa história de emoção, chororô, sorrisinho e trelelê. Vou largar de ser dramático e viver do jeito que for mais legal. Agora, não sendo poético.

Fields of Athenry.

A maioria das coisas que eu amo vem de momentos sem muita importância. Fields of Athenry é uma delas. A música toca no final do filme Veronica Guerin, e foi numa madrugada de insônia, há muito tempo, que eu o vi. Assim, sem mais nem menos.
A canção folclórica (de Pete St. John) fala da Grande Fome, que atingiu a Irlanda no séc XIX, através da história de Michael, um personagem fictício. É interessante notar a menção a Sir Charles Trevelyan, "que estava encarregado da administração da ajuda do Governo para as vítimas da fome, mas na verdade limitou a ajuda, acreditando que 'o julgamento de Deus enviou essa calamidade para ensinar aos Irlandeses uma lição'.". Bem a cara dos políticos de hoje.
A versão que resolvi postar não é a mesma do filme, mas vale tanto quanto. É dos Dubliners, um grupo folk irlandês que tem versões lindas de músicas como Go to Sea no More.

Fica a canção:

Forecast.

Me sacaneiam e me chamam de doido. Sacaneiam Samysia e a chamam de louca. Mas a verdade é que somos uma dupla criativa à frente do nosso tempo. Somos visionários e videntes de tendência. A prova?

Avatar XXX

Avadar

HAHA!

Tenho dito.

Ponto de vista.

Mude.

Use a dor como um remédio amargo. Use a solidão como umas férias forçadas. Use o tédio como um repouso não desejado. Use a insatisfação como uma motivação imposta. Use a perda como um recomeço inesperado. Use o mal como um bem incompreendido.

Preto.

PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO PRETO.

O.O

Assista. Assista. Bem, não tem muito o que dizer. Assista.

Pensamento do dia.

Do I look like an ass? Because everybory seems to want to f**k me.

Não preciso disso.

Se você não precisa também.

E se quer saber, eu não preciso. Não preciso de quem me olhe com uma ternura que me faz balançar, alguém que me faça queimar a pele com a simples presença e que pareça me entender melhor do que eu mesmo. Eu não preciso. Não preciso do beijo mais doce do mundo, nem do cheiro mais confortante.
Não preciso da pele mais macia, do colo que melhor me aceite. Não preciso. Nem disso nem dos conselhos que fazem tudo tão certo, das piadas que fazem tudo tão leve, do sorriso que faz tudo tão sincero. Consigo viver sem as noites em claro, sem os dias sem fim, que são curtos demais. Consigo viver sem isso. Não preciso disso. Se você não precisa também.

Meu querido Ego.

A maior qualidade de um estagiário é não ter papas na língua. Se é bichona, rasga LO-GO na legenda!

O original, aqui.

Heineken e as Lovemark.

Wow.

Uma Lovemark é aquela que vira uma opção sentimental pro consumidor, e não mais uma escolha racional. Você não compra mais pelo custo benefício, pelo preço mais em conta, pela novidade. Você compra porque, por algum motivo, ama aquela marca. A Coca-Cola, Starbucks, Apple, Adidas, LEGO, são exemplos disso. Exemplo também é a Heineken, que na Europa se fez sinonimo de futebol. E com a linha mais cativante(pro público masculino) de associação do produto com o mercado emociona com iniciativas como a do vídeo abaixo. Simplesmente fantástico, sublime, incrível, e o que mais de adjetivos fora de série você encontrar.
Vi no sempre recomendável umpassinhoafrente.com.br

"O momento mais sagrado para os homens é assistir futebol com os amigos." "Mas conforme o tempo passa, este momento corre um risco cada vez maior."

Where will I be then?

With all his heart.

My thoughs drive me closer and closer to the track I wanna trail. Once I'm there, it's gonna be on me the task of figuring my own directions out. Think I'll handle it. Think.

Img: Photoshop. Fonte: Pointy. 3min.

O Cinema e Eu.

O que vale é a experiencia

Há quem goste de academia. Há quem prefira comer chocolate, costurar, ou sei lá, andar na praia. Eu vou ao cinema. Pra mim é um ritual. Desde o início. Um tempo pra sentir o cheiro, pra sentir o carpete macio, pra sentir onde vai ser o melhor lugar do dia. O de hoje não é necessariamente o de amanhã. Um tempo pra esperar. Com fones de ouvido, de preferência. Esperar pelos traileres, pelo filme, pelos créditos.
Ir ao cinema é uma diversão diferente. Não é uma fuga do estresse, nem um refúgio. Não preciso estar mal pra ir, nem bem. Eu só vou.Talvez seja porque é lá que a gente só precisa ser um espectador, tão anônimo quanto o cara ao lado. Sem muita responsabilidade além de aceitar uma sala de projeção como um quarto escuro, onde a gente sonha acordado, onde o sonho não passa exatamente dentro da gente, onde não se deve satisfação pelo riso, pelo choro, pelo medo, pela raiva, pela compaixão. E experimentar tudo isso hoje já é um hábito. De passar o dia de sala em sala, ou de ir pra última sessão por falta de tempo. Um hábito. Talvez um vício, mas de qualquer forma, pra mim, um ritual.

Luz. Muita luz.

Olha, tem quem goste, tem quem não goste. O mérito não é esse (mesmo que eu defenda). Resolvi postar essa propaganda do Greenpeace aqui porque é simplesmente hilária. É carregada do despudor deles, e um tapa na cara pra quem pensa que energia sai de qualquer lugar. Não sai.

You are my sunshine, my only sunshine!

Me lembrei de outra propaganda, antiga, nessa mesma linha de fotopropagação corpórea. Linha diferente, igualmente fantástica:

Tik, Tik.

Créditos à Mari, content-finder sempre presente nos posts desta propriedade.

Só isso?

Eu me cagava todinho. Certeza.

Caixa preta aos 10s:"Ai, meu Deus, virou, virou, deu merda, deu merda!". Sem dúvidas.

Ê vidão.

Me amarro nesses vídeos de bicho. Mas tem umas coisas que são meio difíceis de fazer sentido. QUE MERDA É ESSA? Não que eu não tenha gostado. Ri até...

I like to move it move it...

Sensibilidade.

Alma from Rodrigo Blaas on Vimeo.

Há muito vi esse curta por aí, mas acabei nem postando. Não sei bem porque. Talvez pelo fato de a história não ser a coisa mais original do mundo, mas revi meu ponto e decidi colocar aqui. Decidi porque o enredo é posto de uma forma tão sensível, porque a animação joga totalmente a favor da proposta sentimental do filme(não de um modo negativo) -desde os pezinhos da Alma, às suas carinhas, às texturas, à iluminação, à modelagem, tudo-. Decidi porque são lasquinhas de arte assim que fazem meus olhos brilharem e verem onde quero estar daqui uns anos. Não preso num boneco, mas criando todos eles.

Darwinismo.

Sentimental eu sou.

Vai tartaruguinha!

A minha alegria flutua em correntes que às vezes falham. E nessas horas a visão de mim, caindo, assusta. Me agarro então na certeza, incerta, de flutuar de novo e ver mais uma vez o mundo lá de cima. Porque do alto tudo parece tão certo, tão limpo, tão seguro. Me pergunto se minha alegria não é pura covardia. Medo de ver tudo de perto, de ser visto de perto. Mas acho que isso nunca vou saber. Porque agora, para o bem ou para o mal, já estou alto demais para ver.

Autoconsciência.

Saí do time de futebol porque eu era bom demais pra eles.
Pedi demissão do meu emprego porque eu era bom demais praquilo.
Acabei meu casamento porque eu era bom demais pra ela.
Fugi de casa porque eu era bom demais praquele bairro.
E hoje, decidi me matar.
É que percebi que sou bom demais pra mim mesmo.

Assista e pegue seu diploma ao lado.

Ok, meus amigos jornalistas vão querer me matar (de novo), mas não tem como não postar isso(vi, mais uma vez, no jacaré banguela mas tô, mais uma vez, com preguiça de postar o link. Tem no post do velho cagão abaixo).

Rapideish.

Depois de assistir, acesse www.google.com, digite "diploma de jornalista", clique em "imagens" e imprima o que encontrar. Pronto, você é formado em jornalismo e está pronto pra exercer a profissão.

Bixo, dá pena. Dá sim, mas dá pra rir mais do que dá pra ter pena. Eu não diria que dá pra se cagar de rir tanto quanto o coroa se cagou de medo, mas rende muita risada.
Como bem disse o jacaré banguela, ele chamou a família toda pra ver a presepada. Era melhor não ter chamado ninguém.

cagueimederir.

Hitler comenta.

Tem uma cena do philme "A queda" que já virou paródia clássica na mão da galerinha desocupada(e hilária) da internê. Eu particularmente acho quase todas fantásticas e me acabo de rir com as bobagens que o pessoal imagina pras legendas do ataque de pelanca do Adolfinho. A que eu queria compartilhar é uma (relativamente) nova dele comentando Avatar. Aphinal, não é porque o cara é ditador, genocida, homossexual, louco, supersticioso, racista e político que ele vai deixar de gostar de cinema.

James Cameron parece a Dona Benta!

Pornozão.

Cum to me, baby. Mean, come to me...

Créditos do título: Samysia, a menina-gênio. Jornalista, Twiteira, funkeira e bailarina, futura mochileira e amiga(amiga atual, não futura). Mesmo.
Créditos do poster: Eu.

Já que nunca falo de mim.

Abrir os olhos e ver um teto que não é o meu, sentir um colchão que nunca me deitou antes, pisar num chão que nunca me segurou, sair numa rua que nunca me levou, entrar numa porta nova. Isso me dá medo. Mas me dá também uma expectativa deliciosa. De me apaixonar. Por um teto mais bonito, por um colchão mais macio, por uma rua mais ensolarada. Porque a graça toda é essa. É sentir e saber que sempre tem mais e melhor e que só depende da gente se dar a oportunidade.

Vou ali e já volto.

Estou a uma semana de viajar. A uma semana de fazer o que venho sonhando em fazer há um ano e meio. Me mandar pra onde sempre quis ir, sem depender de nada nem ninguém.
Mas acho que tô com medo. Porque como eu digo sempre, o medo que a gente tem do escuro quando é criança vira medo do desconhecido quando a gente cresce. No fim, é sempre uma birra com aquilo que não dá pra ver.

Humor colegial.

Se mentira tem perna curta esse cara é a personificação dela. Rá!

Agradecimentos à grande personal-content-finder Mari. Mochileira, jornalista, muambeira e carioca nas horas vagas, ela faz da internê um fantástico meio de obtenção de conhecimento científico(como a imagem acima).

Ma vie.

Oui, oui.