Onde era mesmo?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sobre até onde se pode Viver.

Um pouco de cada coisa que vivo.

É neste corpo que vivemos. E morremos nele. É na finitude da matéria que se encerram os assuntos do indivíduo. Da unidade, do que se fez só. E é na verdade incômoda do fim que me perguntam pela única maneira de seguir em frente, mesmo depois de apagadas as luzes. Lhes digo: amem. Amem e é no amor que nos tornaremos vida eterna, amem e é no amor que se forjarão as memórias imortais, lembranças nítidas de uma existência que não se permite o fim. É no amor que dividiremos nossas almas. As plantaremos na vida que caminha e as conferiremos o direito de persistir, de permanecer, dentro e fora deste corpo. Porque é, sim, nele que vivemos, mas não é com ele que precisamos morrer. Amem. E é no amor que viveremos. Sempre.

Arte: Photoshop.

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