Onde era mesmo?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Já que nunca falo de mim.

Abrir os olhos e ver um teto que não é o meu, sentir um colchão que nunca me deitou antes, pisar num chão que nunca me segurou, sair numa rua que nunca me levou, entrar numa porta nova. Isso me dá medo. Mas me dá também uma expectativa deliciosa. De me apaixonar. Por um teto mais bonito, por um colchão mais macio, por uma rua mais ensolarada. Porque a graça toda é essa. É sentir e saber que sempre tem mais e melhor e que só depende da gente se dar a oportunidade.
Vou ali e já volto.
Estou a uma semana de viajar. A uma semana de fazer o que venho sonhando em fazer há um ano e meio. Me mandar pra onde sempre quis ir, sem depender de nada nem ninguém.
Mas acho que tô com medo. Porque como eu digo sempre, o medo que a gente tem do escuro quando é criança vira medo do desconhecido quando a gente cresce. No fim, é sempre uma birra com aquilo que não dá pra ver.

Um comentário:

  1. CARALHO doido, você pensa que nem eu.Eu concordo plenamente com você e com sua permissão vou até colar a frase no meu quem sou eu, com os créditos claro...A única direfença é que o medo do escuro não sumiu.

    Boa noite ;*

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