Sentimental eu sou.

Vai tartaruguinha!

A minha alegria flutua em correntes que às vezes falham. E nessas horas a visão de mim, caindo, assusta. Me agarro então na certeza, incerta, de flutuar de novo e ver mais uma vez o mundo lá de cima. Porque do alto tudo parece tão certo, tão limpo, tão seguro. Me pergunto se minha alegria não é pura covardia. Medo de ver tudo de perto, de ser visto de perto. Mas acho que isso nunca vou saber. Porque agora, para o bem ou para o mal, já estou alto demais para ver.